O moço do poço andou botando a cabeça pra fora. Ele ta me oferencendo aquelas mãos de "vem comigo"cheia de calos e amarela do cigarro que ele fuma. Apesar de eu não parar de rodiar aquele lugar, não é ali que eu quero cair de novo. Eu só queria um lugar de verdade, um lugar que me puxasse com tanta força quanto essa casa de pedra.
Isso tem que vir de longe. Não pode, não pode ser. Isso foi mais forte que tudo, Bi, e falo da escrita sim, da essência, da poesia pesada. A casa de pedra, o moço do poço, as mãos calejadas e amarelecidas de fumo podre. A gente conhece tão bem, não conhece? Mas assim fica tão feio, não fica? Não vamos ir com ele, vamos? Não ouviremos ouvir o moço do poço que tá mais pra velho barbudo e cheio de trejeitos maquiavélicos, o faremos? Não, a gente não vai. Porque a gente aguenta, lembra? Não esquece. A gente aguenta, não esquece. A gente precisa aguentar. É que Ele existe, compreende? Ele é mais forte que o moço do poço e só precisamos chamar.
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