quinta-feira, 1 de abril de 2010


Olha, eu sei que durante a minha vida toda, ou grande parte dela, eu me doei para os outros de uma maneira maior do que eu podia. E isso nunca me fez mal não. Pra mim compartilhar sempre foi um pouco sinônimo de amor, e eu sempre amei, e muito. Parece ingenuidade, mas era uma realidade que eu gostava de acreditar. Se hoje eu me obriguei a ver as coisas mais de frente, e por que não mais feias, foi porque eu cansei de viver utopias.
Mas ainda me assusta a idéia de tudo ser tão frio, por mais envolvente que seja.
Ninguém nos obriga a tornar-se mulher, mas a vida exige isso a cada passo largo que as nossa pernas não alcançam. E agora lá vai ela, de novo, como um robô triste, que não aguenta a liberdade que tem.

Um comentário:

  1. Cada vez mais eu acho que viemos do mesmo planeta; com certeza não é esse, mas pode ter certeza que é muito mais intenso.

    PS: utopias nos fazem crescer, amadurecer, por mais inalcançaveis que sejam nossas expectativas.

    Parabéns amiga, por tudo.

    (TÁ COMO BRUNO, MAS É A JULIANA)

    ResponderExcluir