sábado, 9 de maio de 2009


O moço do poço andou botando a cabeça pra fora. Ele ta me oferencendo aquelas mãos de "vem comigo"cheia de calos e amarela do cigarro que ele fuma. Apesar de eu não parar de rodiar aquele lugar, não é ali que eu quero cair de novo. Eu só queria um lugar de verdade, um lugar que me puxasse com tanta força quanto essa casa de pedra.

Um comentário:

  1. Isso tem que vir de longe. Não pode, não pode ser. Isso foi mais forte que tudo, Bi, e falo da escrita sim, da essência, da poesia pesada. A casa de pedra, o moço do poço, as mãos calejadas e amarelecidas de fumo podre. A gente conhece tão bem, não conhece? Mas assim fica tão feio, não fica? Não vamos ir com ele, vamos? Não ouviremos ouvir o moço do poço que tá mais pra velho barbudo e cheio de trejeitos maquiavélicos, o faremos? Não, a gente não vai. Porque a gente aguenta, lembra? Não esquece. A gente aguenta, não esquece. A gente precisa aguentar. É que Ele existe, compreende? Ele é mais forte que o moço do poço e só precisamos chamar.

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