segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


E se nada encaixar? e se toda essa intensidade e espaço que tem aqui dentro, nunca for aliviada pelo maior colo do mundo? e se essa minha loucura nunca for entendida por nenhum ser falante? e se de repente o que sobrar seja só uma alma, que de tão grande acabou no lixo? e se quanto mais eu procurar, mais distante eu ficar de tudo que me compõe e do que eu acredito? e se esse medo maluco nunca passar? e se essa pessoa aqui dentro nunca parar de gritar nas horas mais impróprias? e se e não houver mais se? o que que a gente faz?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

E volta, sempre. Com o jeito maluco, com a conversa boa, com aquele jeito de menino revoltado. E por mais que eu consiga sair por ai me distraindo, é você que sempre acaba arrancando toda a atenção. Quando eu acho que é possível te esquecer, você surge calado falando com a presença, a qual ainda me deixa estática. Então me diz o que é isso? me explica que poder é esse sobre mim, que depois de anos ainda não acabou?. Usando as palavras certas pra me fascinar, eu acabo sempre me entregando pro que você nem oferece.