quarta-feira, 2 de dezembro de 2009


Há certas vulnerabilidades, que com o tempo se percebe que não passam de um dever pro mundo, pros outros, menos pra mim, suspeita. É como mudar-se de casa, de lugar, de vida, de mundo, e perceber que nada adianta, que nada tira a imobilidade de certos quadros dessa mesma casa. E é quando eu volto, que eu vejo que algumas molduras, mesmo pesadas e velhas, são as que sustentam as paisagens mais verdadeiras. O mundo exige idas. Eu continuo insistindo nas voltas.